O Valor do Monge

No Budismo há uma palavra que se diz SAMBOU (三宝). Conforme o ideograma, se escreve TRÊS TESOUROS. São eles: o Buda, o Darma e o monge.

Neste mundo não existe tesouro maior que o Buda. Pois foi ele quem descobriu a verdade e concretizou a Iluminação.

Já o Darma são os ensinamentos que nos levam a atingir essa condição (Iluminação).

E o monge é aquele que acredita, pratica e transmite esses ensinamentos. Sendo assim, no Budismo Primordial a pessoa do monge é considerada fundamental.

No tocante à fé tudo é importante, mas somente o Buda, o Darma e o monge são considerados “tesouros”, ou seja, imprescindíveis.

Por exemplo: vamos imaginar que o Buda é o médico capacitado, o Darma é o remédio eficaz e o monge é o enfermeiro, a pessoa que cuida. Para o paciente os três são importantes. Assim sendo, para que possamos nos sobressair das adversidades e dos infortúnios deste mundo, necessário é a existência dos Três Tesouros. Tudo tem uma relação entre si.

Contudo, há um ensinamento que diz “A expansão do Darma depende das pessoas”, ou seja, se não existirem pessoas (monges) para fazerem a expansão, mesmo o Darma sendo verdadeiro e maravilhoso de nada adiantaria.

É por essa razão que a prática do zelo é relevante. E ofertar o zelo com respeito e humildade ao monge é considerado ato nobre, pois estará também, ao mesmo tempo, prestando o zelo ao Darma e ao Buda.

Verso do Grande Mestre Nissen Shounin nº 2496

“A virtude de ofertar
ao devoto do Sutra Lótus
resultará na felicidade
a receber neste mundo.”